MÃE MORRE APÓS SER ATACADA PELO PRÓPRIO FILHO DE 8 ANOS
O relato mais comovente é que, antes de perder a consciência, Caline pediu um último abraço ao filho que a atacou, reconhecendo que não resistiria ao ferimento. A mãe chegou a ser socorrida pelo Corpo de Bombeiros e foi levada ao Hospital PSM – Balneário São José, sendo posteriormente transferida para o Hospital de Parelheiros. Infelizmente, ela não resistiu ao grave ferimento no abdômen e veio a falecer.
São Paulo, SP – O bairro Jardim Iporã, em Parelheiros, zona sul de São Paulo, foi palco de uma tragédia que expõe de forma brutal a urgência de debates sobre saúde mental e apoio familiar. A polícia investiga a morte de Caline Arruda dos Santos, de 37 anos, que foi esfaqueada dentro de sua casa, em um ataque cujo golpe fatal teria sido desferido pelo próprio filho de 8 anos.
O Último Pedido de Abraço
O caso chocou a vizinhança e a família pela natureza do crime e pelo relato dramático dos momentos finais de Caline. Segundo testemunhos, o ataque ocorreu após a mãe repreender o filho caçula. Familiares relataram que a criança já vinha demonstrando comportamentos agressivos com frequência, revoltando-se especialmente quando era corrigido, conforme informou o filho mais velho da vítima, de 19 anos.
O relato mais comovente é que, antes de perder a consciência, Caline pediu um último abraço ao filho que a atacou, reconhecendo que não resistiria ao ferimento.
A mãe chegou a ser socorrida pelo Corpo de Bombeiros e foi levada ao Hospital PSM – Balneário São José, sendo posteriormente transferida para o Hospital de Parelheiros. Infelizmente, ela não resistiu ao grave ferimento no abdômen e veio a falecer.
Investigação e Estatuto da Criança
O caso foi registrado como homicídio no 101º Distrito Policial do Jardim dos Imbuias, e a perícia técnica foi acionada para auxiliar nas investigações.
Devido à idade, o garoto de 8 anos foi encaminhado ao Conselho Tutelar. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) estabelece que menores de 12 anos não podem ser responsabilizados criminalmente, nem cumprir medidas socioeducativas. A atenção agora se volta para a rede de proteção e apoio psicológico para a criança e os demais membros da família.
O trágico episódio em Parelheiros lança luz sobre a necessidade crítica de discutir saúde mental infantil, oferecer apoio psicológico às famílias em situação de vulnerabilidade e fortalecer políticas públicas de prevenção que possam identificar e intervir em casos de agressividade extrema em crianças.
Este é um caso extremamente sensível e triste. A matéria busca resumir os fatos conforme o texto fornecido, destacando os pontos principais da investigação e as questões sociais que o caso levanta.